Introvertendo 173 – Especial 3 Anos: RPG do Introvertendo

O reino de Astera passa por um período conturbado. O império Iriniano está se expandindo e iniciou uma invasão no leste para tomar as terras férteis e o acesso ao mar. O reino de Astera é formado pela união de 4 ducados menores que se uniram através de casamentos. O Sul do reino é composto por terras férteis, enquanto ao oeste ficam os portos. O norte é rico em minérios e carvão e o leste é composto de florestas. O Norte é governado pelo Rei Alphonse III, a quem todos os Grão-duques devem lealdade. O Leste é governado pelo Grão-duque Arnus X. O Sul é governado pelo Grão-duque Astorius XIII, que está desaparecido. O Oeste é governado pelo Grão-duque Aranis I, que também está desaparecido.

A história, escrita e conduzida por Paulo Alarcón, tem vozes dos seguintes integrantes: Carol Cardoso, Michael Ulian, Otavio Crosara, Thaís Mösken e Yara Delgado. Edição e mixagem: Tiago Abreu. Arte: Vin Lima.

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Transcrição do episódio

Paulo: O Reino de Astera passa por um período conturbado. O Império Iriniano está se expandindo e iniciou uma invasão no leste para tomar as terras férteis e o acesso ao mar. O reino de Astera é formado pela união de quatro ducados menores, que se uniram através de casamentos. O Sul do Reino é composto por terras férteis, enquanto a Oeste ficam os portos. O Norte é rico em minérios e carvão, e o Leste é composto por grandes florestas. O Norte é governado pelo Rei Afonso Terceiro, a quem todos devem lealdade. O Leste é governado pelo Grão Duque Arnos Décimo. O Sul é governado pelo Grão Duque Astorius Décimo Terceiro, que está desaparecido. O Oeste é governado pelo Grão Duque e Aranis Primeiro, que também está desaparecido. 

PEDIDO DE SOCORRO

Caros heróis, 

O reino precisa de vossa ajuda. Nos campos do Sul, uma praga está destruindo as plantações, nos portos do oeste o miasma da morte traz a doença; nas terras do leste a guerra assola o reino e se aproxima das regiões mais populosas, matando o nosso povo. Dois dos Grão Duques estão desaparecidos, eu temo pela vida do rei e do remanescente.

Precisamos de pessoas capazes de investigar nossos inimigos e encontrar os duques desaparecidos. Aqueles que receberem o chamado, me encontrarão na noite do Equinócio, na Taverna do Rouxinol Sonolento.

(Abertura do podcast)

(Música)

Paulo: Vocês adentram uma taverna bem simples, porém bem aconchegante. Um ambiente quente, com o chão de pedra, várias mesas, onde pessoas bebem e jogam. No balcão, há um anão, o taberneiro. Ele traz dois canecos de cerveja da melhor qualidade anã.

Yara: Eu vou entrar furtivamente, porque eu quero entender se esse ambiente tem pessoas amistosas ou não, e quero entender o quê que vai sacar ali dentro, mas a minha intenção é ajudar o reino. Só que eu tô indo com muita prudência, praticamente ninguém está vendo que eu tô lá. 

Otávio: Eu entro sem cerimônias e no meio da taberna eu grito: “É aqui que eu encontro os responsáveis pra formar uma party para ajudar o Reino de Astera? Com quem que eu falo?” 

Thais: A Nina chega perto do bárbaro de uma forma muito parecida com ele também, com a armadura batendo, fazendo barulho, porque ela é muito barulhenta, e aí ela percebe que ele faz exatamente a pergunta que ela faria, e então ela se coloca ao lado dele pra olhar em volta, esperar que alguém responda. 

Paulo: E para você,  Marva, parece uma taverna absolutamente normal. Tem alguns caras mal encarados e com um ar de brigões. Mas, no geral, não é nada fora do que estaria vendo uma taverna. 

Michael: Eu confirmo que o Galinha está bem aquecido lá fora. Entro, sento na frente da mesinha do bar do anão e peço uma cerveja. 

Paulo: O anão fala: “Oh, meu companheiro, toma aqui, então, sua cerveja. Eu costumava ser um aventureiro como você, mas um dia eu fui atingido por uma flecha no joelho. Desde então, tô tocando esse bar aqui”.

(Pausa na música)

Otávio: Sério, Paulo? Sério? Flecha no joelho?

(Risos)

Paulo: Só um clássico.

Otávio: Vai se ferrar, mas eu amei.

(Música)

Michael: Em resposta eu levanto o copo e digo: “Pois um brinde às suas antigas aventuras”.

Otávio: Me vê uma caneca também, por favor. 

(Música)

Paulo: O anão, então, pega uma outra caneca e chama o Rhannus e fala: “Tome aqui meu amigo utilitário”. 

Otávio: Eu pego sem cerimônias e vou tomando. Assim que eu termino eu pergunto: “E aí, qual que é o trabalho?”.

Paulo: Vem aqui no fundo, vou te apresentar uma pessoa. 

Otávio: Eu sigo o anão. 

Yara: Eu tô ouvindo tudo e estou furtivamente seguindo os dois. Só pra ver o que vai acontecer. 

Otávio: Eu quero fazer um teste de percepção. Eu quero ver se tem alguém se escondendo. 

Paulo: Você não percebe ninguém à espreita, somente as pessoas que já estavam, que você já tinha visto antes da taverna. 

Otávio: Eu sigo o anão até o fundo. 

Carol: Eu quero saber se tem mais alguém que possa me atender. 

Paulo: Não, é só o anão hoje. 

Michael:  “Eu acho que o jeito é seguir o anão e perguntar direto pra ele,” eu falo do outro canto da mesa. 

Paulo: Vocês chegam no numa sala ao fundo, um pequeno depósito, onde havia uma mesa, e está sentada uma mulher muito bem vestida, uma mulher já mais velha, com aparentemente uns 50 anos, e próximo da entrada há um guerreiro trajando uma armadura e um capuz, e segurando, com a mão, o tempo todo numa espada, e que olha torto pra vocês. Aí o anão fala: “Essa é a rainha do Reino de Astera. Ela fez o pedido de socorro”. E ele volta pra frente da taverna para atender os demais pedidos. 

Thais: A Nina faz uma reverência, ela fica, então, prostrada em um joelho, diante da rainha, aguardando mais instruções. 

Otávio: Saudações do protetorado do Pumanath. O que vossa majestade necessita de nós? 

Yara: A Drill não é muito ligada em códigos sociais. E ela vai continuar furtivamente escondida pra ouvir tudo que vai ser falado por essa rainha, e ver se realmente bate com aquilo que ela tá querendo, que é proteger o seu povo da floresta. Se o que ela falar tem a ver com o povo da floresta, aí ela vai aparecer. Mas, se não, ela vai sair dessa como se nem tivesse entrado, entendeu? 

Paulo: A rainha então se dirige a eles: “Muito obrigado por virem aqui e atenderem ao chamado. Vocês estão sabendo de todos os problemas que estamos passando aqui no reino? A peste, as colheitas sendo consumidas por pragas e a guerra. Acredito que elas estejam de alguma forma ligadas. Então, precisamos de corajosas aventureiros e vamos pagar com nossa gratidão e talvez títulos de nobreza, mas fiquem cientes que essa nova missão específica não é uma missão oficial do reino, tudo tem que ser feito de forma independente, porque é possível que haja traidores no reino”. 

Otávio: Qual é a missão? 

Paulo: Dois dos duques estão desaparecidos. Precisamos encontrá-los e proteger o terceiro duque e o rei. 

Yara: A Drill está anotando tudo, porque ela tem um sério problema de memória e ela pode esquecer o que está acontecendo, então ela entendeu que dois dos duques estão desaparecidos, e enquanto ela tá anotando, ela já esqueceu que exatamente está acontecendo. 

Thais: Mas, senhora, nós temos, por um acaso, algum indício de que o rei será atacado? Porque eu imagino que nós não possamos ficar tão perto dele agindo como guarda-costas em sigilo, ele provavelmente terá guardas pra si próprio em volta, que nos afastariam. 

Paulo: Sim. Isso é verdade, por isso eu acho que é bom começar tentando descobrir o que aconteceu com os duques desaparecidos. 

Otávio: Onde começamos a procurar? 

Paulo: Infelizmente não temos pistas, vocês precisam investigar nos castelos onde eles viviam. 

Otávio: Nós teremos acesso livre? 

Paulo: Sim, entrego a vocês esse passe livre pelo reino. 

Otávio: Eu pego o passe e falo: “Então vamos”. E eu já saio da taverna e vamos em direção a um dos castelos. 

Paulo: Vocês têm dois castelos para ir: o castelo do Oeste ou castelo do Sul, para onde vocês vão?

Yara: Eu vou me revelar, eu vou perguntar: “O que exatamente tudo isso tem a ver com o povo da floresta? Porque a minha única preocupação é o povo da floresta”. 

Otávio: Eu olho que alguma coisa apareceu do nada e digo: “Que porra é essa? Quem que é essa?”

(Risos)

Yara: Oi, tudo bem? (risos)

Paulo: Se o Grão Duque Aranis morrer, todo o Leste cai para o Império Iriniano. Se algo acontecer ao rei Afonso, o reino inteiro cairá nas mãos do império. Então, sim, todos que habitam essas terras estão à mercê desse destino. 

Yara: OK, ouvindo isso, então eu faço uma reverência à rainha e digo: “Meus serviços estão à tua disposição”. 

Thais: A Nina pergunta, então, pra rainha: “Qual dos castelos é mais próximo daqui? O do Sul?”

Paulo: O do Oeste. 

Thais: Então, acredito que deveríamos ir pro Oeste. Aí a Nina fala isso bem alto pra que as outras pessoas ouçam também pra saber se elas concordam. 

Michael: “Oeste, que seja”, falo enquanto saio. 

Carol: Eu digo que eu sou contra toda autoridade, porém se isso afeta a mim e a minha família eu vou me juntar ao grupo. 

Paulo: Após uma longa jornada, vocês chegam ao castelo do oeste. Vocês se encontram com um soldado de guarda aqui e ele pergunta pra vocês: “O quê que vocês tão fazendo aqui?”

Thais: Nós viemos de encontrar pistas sobre o desaparecimento do duque. Você pode nos informar onde ele foi visto pela última vez? E quando? 

Paulo: Ele estava fazendo um passeio a cavalo com o seu de confiança e após isso ele não voltou, nem ele, nem o cavaleiro. 

Otávio: Onde ele foi ver isso da última vez? 

Paulo: Ele foi visto na estrada ao norte daqui. 

Otávio: Pode nos apontar o caminho? 

Paulo: Certo. Então, vocês vão pra estrada norte da cidade, certo? Vocês chegam numa estrada, a região está enevoada, vocês conseguem ver alguns poucos metros à frente de vocês. A estrada segue em frente ao Norte. O que vocês fazem? 

Thais: A Nina vai virar pra Marva, que ela sabe que é uma druida: “Marva, você acredita que isso é algo natural? Porque eu posso tentar usar um pouco da energia fornecida pelo meu Deus, pra descobrir se é uma magia. Porém, talvez essa energia seja melhor guardar pra depois”. 

Carol: Vou fazer uma percepção. 

Paulo: Você consegue perceber algumas coisas. Você não tem certeza ainda se essa é uma magia, mas você consegue ouvir um som de rio, à sua esquerda. 

Thais: Então, eu vou apontar pro chão e falar: “Você consegue reconhecer rastros? Talvez nós encontrássemos os rastros dos cavalos ou das carroças aqui, mas eu não sou boa em reconhecer esse tipo de coisa”. A Nina tá olhando em volta, pronta pra tentar ajudar, mas ela é bem ruim em identificar esse tipo de coisa. 

Michael: Usando o survival, eu tento procurar por rastros, especialmente por alguns sinais, uma tentativa de sair de estrada, ou sinais de alguma emboscada que possam ter acontecido por perto. 

Thais: A Nina vai tentar ajudar o patrulheiro pra dar uma vantagem pra ele. Então, conforme ele vai seguindo, ela vai tentando apontar aquela veia a mais. 

Michael: E enquanto isso, eu deixo o Galinha tentando farejar o que tem à minha frente, já que teoricamente ele vai ser bem melhor em seguir em frente nessa neblina do que uma pessoa normal. 

Carol: Eu quero conjurar um lobo.

Michael: Eu rolei survival pra tentar seguir os rastros, deu 17. E eu rolei percepção pro Galinha e ele tirou 22. 

Paulo: Você percebeu um rastro bem pouco visível, bem fraco, de que alguém foi arrastado em direção ao rio. E o Galinha vai sentir um cheiro estranho. Parece algo que está podre.

Carol: Eu posso mandar o meu lobo rastrear esse caminho até o rio. 

Otávio: Eu sigo o lobo. 

Michael: Eu vou seguindo também. 

Paulo: Marva, pra você invocou o Lobo Atroz ou Lobo normal. 

Carol: Então, não preciso de oito, eu tenho muita gente, eu quero um Lobo Atroz. Eu quero mandar eles em direção aos rastros que levam ao rio. 

Michael: Enquanto isso, eu e o Galinha seguimos em direções opostas pra dar um escalte na área próxima, onde os outros estão indo. 

Otávio: Eu sigo os lobos.

Yara: Eu tô seguindo os lobos também. 

Paulo: Ó, vocês chegaram em um rio, ele não parece ser um rio fundo, o que vocês fazem? 

Otávio: Eu espero os lobos acharem alguma coisa. 

Thais: Bem, talvez valha a pena levarmos os lobos pro outro lado do rio, pra que eles possam farejar e ver se encontram rastros do outro lado.

Michael: Eu chego próximo a uma beirada do rio e tento observar se tem algum rastro distinto antes de cruzar o rio. 

Paulo: Você não percebe nada, particularmente, incomum nesse rio, parece só um rio com a água correndo em direção ao Sul. 

Otávio: Eu sou o Tritão, cruzo o Rio sem problemas. 

Thais: A Nina leonina, é basicamente é um gato grande, ela não está gostando de cruzar o rio, mas ela entende que o dever dela é de encontrar essas pessoas. Então, ela vai também descendo. E como o rio é raso, cê falou que ele é raso, eu imagino que ela consiga cruzar a pé, porque ela é bem alta. 

Paulo: Vocês chegaram no Rio. A encosta dele é de pedra e vocês seguem adiante. 

Michael: Eu vou fazer mais um teste de percepção com o Galinha. Ele não cruza o rio, porque o rio é fundo demais pra ele, mas pra ver se ele consegue traçar pra que caminho que o cheiro tava seguindo, que ele achou da primeira vez. 

Paulo: O Galinha sente que o cheiro tá vindo da outra margem do rio, não veio de cima nem de baixo, é da outra margem, mas o que vocês estão vendo é uma margem de pedra, somente. 

Thais: Se você precisar de ajuda pra carregar o Galinha até aqui, eu posso ajudá-lo. 

Michael: Algo me diz que ele não tá querendo ir pro outro lado. A gente talvez deveria achar algum jeito de contornar essa encosta de pedra, pra tentar ter uma visão melhor do que tá atrás porque tem alguma coisa ali. Se ele está dizendo que tem, eu confio nele. Quer dizer, não está dizendo mais, obviamente. 

Thais: A Nina olha com uma cara estranha porque até onde ela entendeu esse homenzinho fala com animais. E ela acha isso muito esquisito. Então, ela vai continuar andando ao longo dessa encosta. Bem, eu vou tentar então, ir mais pra cima, ver se encontramos uma ponte ou alguma abertura nessas pedras? Olhando assim pras pedras, Paulo, olhando pra cima, de um lado pro outro, a gente não vê nenhuma abertura, nenhuma entrada? 

Paulo: Não. 

Thais: Algum de vocês é bom mergulhador? Talvez a entrada esteja embaixo d’água. 

Otávio: Eu vou mergulhar e procurar. Eu vou pro rio e começo a procurar. Preciso fazer algum teste? 

Paulo: Você precisa fazer um teste ou de investigação ou de sobrevivência. 

Michael: Enquanto isso, eu vou subindo a corrente do rio, seguindo o paredão de pedras, tentando tatear onde ele termina. 

Yara: Eu vou então pela área porque todo mundo tá em cima, ninguém tá investigando embaixo. Então, eu vou pela área de baixo. 

Paulo: Quando cê chega em um beco sem saída de pedras. 

Yara: Ai, que tempo eu perdido! Tá, vou voltar pra cima. 

Thais: Esse paredão é muito alto? Se eu colocar alguém nas minhas costas, a pessoa consegue olhar por cima dele? 

Paulo: É bem alto, tem pelo menos seis metros de altura. 

Michael: “E se for alguém leve?”, eu pergunto pra Nina, “Bem leve…”

Thais: Alguém bem leve? Talvez eu consiga arremessar alguém bem leve lá pra cima. Você parece bem leve. Aquela elfa também parece bem leve. O que vocês acham? Tritões talvez sejam leves também. Uma galinha talvez…

Michael: Vai, sobe. OK. Agora, rola pra atacar o Galinha. 

Thais: Eu vou tentar, então, arremessar o Galinha lá pra cima. O que eu tenho que fazer é um teste de força? 

Paulo: Joga atletismo. 

Thais: Quinze! Nossa, se tivesse ido com vantagem, tinha sido um crítico, hein? Um vinte e nove, mas OK, quinze. 

Paulo: Tá, onde que você atirou a Galinha?

Thaís: Onde o senhor do Galinha, o amigo do galinha, apontou. 

Michael: Aqui em cima. Diretamente, reto. Do paredão, onde ela tava. 

Paulo: Funcionou, tirou quinze, ele conseguiu ir pra parte quase no topo da rocha. 

Otávio: Eu dou a volta na rocha e procuro uma forma mais fácil de escalar.

Yara: Eu vou gritar e perguntar: “E aí, Galinha? Tu tá vendo alguma coisa de importante?” 

Michael: Rola a percepção do Galinha, pra ver se ele tá vendo alguma coisa importante. 

Thais: Olha, ele tirou mais de vinte da última vez. Então, eu confio na percepção do Galinha. 

Michael: Dezenove, Paulo. 

Paulo: O Galinha consegue perceber uma coisa, parece que as coisas não se encaixam com essas pedras, no centro, mas abaixo dele. 

Otávio: Eu consegui subir na pedra? 

Paulo: Desse lado sim, você conseguiu subir. 

Yara: Eu tô gritando: “E aí, galinha? Alguma informação importante para nos passar?”

Michael: O galinha pia em confusão, pois ele não entende em cima do que ele está. Ele, definitivamente, não gosta da sensação. É um dos efeitos de ter um um animal com percepção alta. Ele não pode te transmitir exatamente o que ele faz. 

Yara: Tá, eu sou leve o suficiente pra dona Leoa me enviar? 

Paulo: Sim. 

Yara: Então, eu vou falar assim: “Putz grila, mano, essa galinha aí tá deixando a desejar. Me manda logo pra lá que eu vou dar uma olhada nessa parada”. 

Thais: OK, a Nina, então, vai pegar a elfa e vai tentar arremessar. Tomara que isso não dê muito errado. Doze. 

Paulo: Não conseguiu. A Drill tentou se agarrar na rocha, mas ela acabou escorregando pra baixo, caindo bunda na água. 

Thais: Ranger, eu esqueci o seu nome, me desculpe, eu sou ruim com nomes, mas você acha que se eu jogar uma corda, a sua galinha consegue segurar essa corda, amarrá-la em algum lugar, ela tem esse tipo de habilidade? Porque nós poderíamos subir com uma corda.

Michael: Ela, com certeza, vai segurar. Mas, o ideal seria alguém leve subir e em seguida prender a corda mais firmemente. 

Yara: Cara, uma galinha segurando a corda? Ela vai aguentar o peso de quê? 

Thais: É que é um velociraptor, na verdade, apesar do nome ser Galinha. A Nina atira uma corda e vai tentar jogar lá pra cima. Vinte e um. 

Paulo: Vinte e um. Foi, a corda ainda caiu na boca do Galinha. 

Michael: E eu espero ver se alguém vai se oferecer pra tentar subir. 

Thais: A Nina faz uma escadinha, assim, pra tentar levantar a pessoa pra segurar a cordinha, e pra tentar ajudar a pessoa a subir. 

Yara: Tá, eu vou, eu vou querer subir, eu quero saber o que que tem lá em cima, quero ter do que tem lá. Então, eu tô subindo também. Ah, vinte, yes! Finalmente.

Paulo: Você foi perfeitamente. Você conseguiu subir com tanta facilidade que você foi além dos outros. O Ivor e a Drill perceberam o seguinte: no caso do Ivor há um cheiro muito forte de matéria apodrecida, indo pra baixo de vocês, indo ao Sul. E a Drill percebeu que essas pedras abaixo de vocês, indo para o Sul, não são pedras de verdade.

Yara: É um metamorfo, será?

Paulo: Não, é algum tipo de ilusão.

Michael: Hmmm, ilusão…

Yara: Opa, então pera aí. A Drill chega e fala pro pessoal: “Essas pedras são uma ilusão, consegui perceber. Alguém consegue dissipar essa ilusão?”

Carol: Sim, eu posso invocar uma magia de dissipar essa magia que está transformando essas pedras em coisas que parecem pedras mas não são.

Thais: Ok, então a Nina chega, segura o machado dela com as duas mãos, porque ela acha essas magias muito estranhas, então segurando o machado firmemente ela respira fundo e atravessa o que parece muito uma pedra. Ela está confiando plenamente no que a Drill falou. 

Paulo: Ela passa direto e bate na água, porque, na verdade, isso parece um tipo de poça.

Michael: Eu taco uma pedra no lago, pra ver se eu consigo saber quão fundo ele é.

Paulo: A pedra faz um barulho, e o lago não parece ser muito profundo, não. Não parece ter mais de 1,5m de profundidade.

Otávio: Eu pulo no lago.

Michael: Vai, azulão!

Paulo: Quando o Rhannus pula no lago, não acontece nada de mais, mas percebe-se que a água está bem suja, e está vindo, à frente dele, algo bem nojento, para dizer o mínimo. 

Otávio: Vou rolar um d20, porque sei que a minha investigação é zero.

Paulo: Você vai nadando, tentando observar, e você acaba topando com um pedaço de madeira que tem no fundo da água, tomando um d4 de dano. 

Michael: Vendo o Rhannus se estrupicar todo, eu pergunto: “Ô, azulão, cê tá bem?”

Otávio: Tô, mas não achei nada aqui, não. 

Yara: Ah, beleza, apareceu um trambolho aqui. 

Paulo: Você chega no final da gruta e encontra um corpo. 

Yara: Tá, então eu quero saber de quem é esse corpo. Beleza, 19. Vamo lá!

Paulo: 19. Você percebe que, pela vestimenta e pelo anel que esse corpo carregava, ele é o Duque.  

Michael: Eu posso tentar rolar o quê, pra tentar investigar?

Thais: A Nina vai tentar ajudar um pouco, já que ela entende um pouco de medicina, então ela se coloca ali, ao lado do patrulheiro, pra ir também abrindo a roupa do duque pra ele ir olhando e apontando as marcas que ela encontrar. 

Paulo: Deu 22. Então você percebe que ele levou um corte bem profundo no estômago dele, no abdômen dele, e ele está em um estado bem avançado de decomposição. 

Otávio: Nós vamos à Rainha e falamos o que achamos. 

Thais: Eu acho que nós devemos procurar indícios de quem fez isso. Talvez alguma arma aqui em volta.

Paulo: Primeiramente, no momento que vocês mexem o corpo, então, um outro ser aparece, um espectro, e ele já chega atacando quem mexeu no corpo. Ele já percebeu todos vocês estão aí, depois vai rolar iniciativa, mas primeiro ele vai ataca o Ivor, que estava mexendo no corpo. 

Thais: Se eu tô do lado do Ivor grudadinha, na hora que ele for atacar, eu vou querer usar a minha  fit de sentinel, pra dar o ataque de volta, que é, se alguém até 5 pés perto de mim for atacado, eu posso revidar o ataque de volta com a minha reação.

Michael: Eu vou usar ataque coordenado então. Eu vou atacar com a machadinha mesmo, e o Galinha, pera.

Paulo: Ataque é mais 5, então d20+5. 

Michael: Deu 14. E o meu ataque deu 10. 

Paulo: O seu ataque não acerta, ele só atravessa o fantasma, enquanto o Galinha consegue acertar ele de forma certeira, então rola o dano dele. 

Michael: 10!

Paulo: O Galinha meio que mordeu o vento, porque é o fantasma é um ser incorpóreo. 

Otávio: Eu vou usar uma fúria e usar de ataque descuidado. 

Paulo: O ataque elétrico acertou em cheio o bicho, mas o seu machado só atravessou o espectro. Então o espectro se move para a frente e ele lança um ataque sobre o Rhannus. O espectro tentou atacar o Rhannus, mas o Rhannus se abaixou na hora, e o ataque passou. Próximo turno. Seu turno, Marva, o que você faz? 

Carol: Então, eu vou mandar uma lâmina flamejante pra ele. 

Paulo: A druída cria uma espada feita de fogo no formato de uma cimitarra, uma lâmina curva. 

Thais: A Nina vendo o espectro sabe que isso é contra os ensinamentos e as coisas em que ela acredita. Para ela, essa é uma criatura que deve ser eliminada desse mundo. Então, ela vai erguer o machado e usar ele como foco para conjuração de Lightning Bolt, que é uma magia do juramento da glória, que é o juramento dela. Então, ela clama pelo deus dela e vai lançar o na direção do espectro. Aponta o machado na direção do espectro e sai dele as cores do arco-íris, que é o símbolo do Deus dela. E atinge o espectro com todas as cores, causando algum dano aí. 

Paulo: De repente, o espectro começa a esfumaçar e ele se desfaz no ar. 

Thais: Criatura impura! Foi tirada desse mundo. Mas e agora, o que fazemos com esse cadáver desse homem? 

Otávio: A gente corta a cabeça fora e leva como prova do que aconteceu. 

Thais: Vocês acham que dissecar um corpo é correto? Isso é contra a cultura que temos aqui? 

Otávio: Não, da minha. 

Thais: Bem, é da minha e acho que era dele também. Eu vou enterrá-lo então.

Otávio: Fique à vontade. 

Michael: Ele está podre demais para o enterro propriamente dito. O máximo que a gente pode fazer é encobrir ele aqui.

Carol: Eu sou a favor de enterrar. Ou de jogar ele no mar, prender ele com algumas pedras e deixar ele afundado. 

Thais: Podemos colocar fogo nele também? Vocês tem magias de fogo, não? Fazer uma pequena pira para que a alma dele descanse? 

Paulo: Vocês pretendem fazer alguma investigação a mais ou vão dar um fim a esse cadáver.

Michael: Eu vou tentar rolar a investigação aqui. Não é muito alto, mas vamos tentar. 

Paulo: Você não consegue perceber nada mais do que já tinha descoberto antes. 

Michael: Beleza, nesse caso.. O azulão, vem cá, vê se você consegue ver alguma coisa. 

Otávio: Tô indo. Menos um de Investigation. Maravilha. 

Paulo: Numa das pedras, logo à sua frente e da Paladina, há uma estranha estátua. 

Otávio: Eu aponto pra estátua como machado e falo: olhem ali. 

Michael: Ok, é uma estátua e ela é estranha. Alguém tem a menor ideia do que isso é? 

Paulo: Isso se parece com uma peça de um cavalo, de um jogo de xadrez. 

Otávio: Vamos levar pra rainha. 

Michael: Isso talvez sirva como evidência. Então talvez dê pra deixar o corpo aqui. Ou enterrar ou queimar ou eu não faço a menor ideia de qual canho. 

Otávio: Arranque a cabeça dele pra provarmos que achamos que o corpo e levemos a estatueta. Eu já pego o machado e meto no pescoço dele. 

Thais: Não pega o machado e mete no pescoço, não.

Otávio: Já fiz isso.

Thais: Tá bom, eu vou tentar parar, então. 

Michael: Eu posso tentar convencer vocês ao meio termo, sem rolar carisma? 

Thais: Ai, ai, sempre pode, cara. 

Michael: Porque se a gente levar a cabeça, pelo menos, a família dele vai ter alguma coisa para enterrar. 

Carol: Não, mas se queimar ele, a gente pode levar as cinzas. 

Otávio: A gente precisa de uma prova que nós achamos do que. 

Thais: Que seja, então, a Nina vai enrolar o corpo dele e levar o corpo dele. Eu duvido que a família vá ficar feliz em receber a cabeça do cara. 

Otávio: Não, isso aí, isso aí, isso serve, isso é sério. 

Michael: Mas um ponto aqui o que o azulão falou, não tem nenhuma posição pessoal que tipo, você olharia pra esse, puta, isso pertenceu ao duque, e era o que tava usando antes dele sair? 

Paulo: Os duques costumam ter um anel. 

Michael: Eu suspeito que esse anel seja a melhor opção, porque de todo jeito eu não quero nenhum pedaço de corpo podre num lugar que tá atualmente cheio de doença, nunca, isso é uma má ideia, todo jeito, seja um pedaço, seja o corpo inteiro, isso vai levar doença e não vai ser algo que você quer levar com você. Tira o anel. 

Thais: A Nina vai tentar ajudar ele a encontrar o anel, já que ele deu essa ideia, ela está olhando em volta. 

Carol: Eu também quero ajudar a procurar o anel. 

Paulo: É, como a Nina tentou ajudar, então, rolou com vantagem, você conseguiu achar o anel na mão direita do Duque. Era um anel de ouro, bastante adornado, com o brasão do ducado.

Otávio: Eu jogo o corpo no chão e falo: “Então, agora podemos enterrá-lo. A estatueta e o anel vão servir”.

Michael: Alguém tem uma pá. 

Otávio: Jogue fogo.

Thais: Sou a favor do fogo também. A Nina vai tentar então juntar uns uns gravetinhos aqui e tal pra colocar em cima do corpo e deixar que coloquem fogo aí. 

Otávio: Eu acho. 

Michael: Se quiser usar minha machadinha.

Thais: Eu aceito. Obrigado.

Paulo: Após cerca de duas horas vocês conseguiram montar a fogueira e estão prontos para tocar fogo no corpo. 

Thais: A Nina vai fazer uma pequena prece aí do Deus dela enquanto ela aguarda colocarem fogo. 

Yara: Então vou jogar o raio de fogo aí nessa bagaça. Deixa eu rolar aqui. 

Paulo: Você lança uma bola de fogo. Então labareda enorme sobe e começa a queimar o corpo com o calor intenso, até sobrarem somente cinzas e ossos. 

Thais: Querem então voltar para o castelo, para entregarmos o que encontramos? Ou nos dirigimos já ao castelo do sul? 

Michael: Eu acho que é importante voltar para contar o que aconteceu, mas eu não quero ser o portador das más notícias. 

Otávio: Pode deixar que eu entrego a estatueta e o anel. 

Michael: Eu deixo o anel contigo então. 

Paulo: Bom, vocês retornam ao castelo e encontram-se com um dos oficiais do Ducado. 

Michael: Rhamnus?

Otávio: Eu mostro o anel. 

Paulo: Então o oficial diz: “esse é o anel do duque. Vocês o encontram? Como ele está?”

Otávio: Ele está morto. 

Paulo: Vocês descobriram o que aconteceu, para provocar a morte dele? 

Michael: Mostre pra ele aí que tá com efeito estranha e conte sobre o Zé Poeira.

Otávio: Você me entregou o anel, até não me entregou a estatueta. 

Yara: A estatueta está comigo. Furtivamente, peguei. Desculpa, gente, foi uma mania de ladino, tá aqui, vai. 

Paulo: Aí o oficial pega a estatueta e diz: “parece uma peça de xadrez, de cavalo. O que isso significa?”

Thais: Bem, tudo que nós encontramos foi o corpo do seu duque. Certamente, ele tinha sido assassinado, mas ainda não encontramos quem foi o responsável. Talvez essa peça de xadrez queira dizer algo, mas ainda não descobrimos, teremos, provavelmente, que procurar o outro duque. E então, acho que teremos mais informações. Como nós, colega Ivor, está tentando me lembrar o espectro que nos atacou quando fomos investigar o corpo do Duque, mas nós o liberamos para o descanso eterno e agora nós já fizemos também um pequeno ritual de passagem para que o duque também descanse. 

Paulo: Faremos uma cerimônia de enterro para o duque e passaremos o anel pro filho dele.

Otávio: Bom, achamos o duque, eu comprei a minha missão aqui, hora de voltar pro mar. Adeus. 

Thais: Bem, acho que agora precisamos ir para o castelo Sul. Vocês podem nos fornecer cavalos para irmos mais rápido? 

Paulo: Sim, temos bons cavalos, não estábulo. Podem levar eles. Chegando lá, o oficial recebe vocês. Um dos tenentes do castelo. 

Thais: Bom dia, senhor. Temos uma ordem da rainha para investigar o desaparecimento do duque. poderia nos dar algumas informações, dizer onde ele foi visto pela última vez, algo que possa nos ajudar? 

Paulo: O Duque, ele tinha saído uma caçada em Leste daqui, então, todos os membros da caçada sumiram. 

Thais: E eram muitos? 

Paulo: Eram dez pessoas entre cavaleiros e escudeiros.

Michael: Não é um grupo pequeno. 

Thais: Bem, talvez isso torne mais fácil para rastreá-los, o senhor sabe se há algum tipo de jogador de xadrez por aqui, o senhor já ouviu falar disso? Nós encontramos uma peça de xadrez recentemente, eu não sei o que isso pode indicar.

Paulo: O duque era um exímio jogador de xadrez. Além dele, desconheço outros grandes jogadores. 

Thais: Ah, ele era o único bom jogador, então, vamos ver o que descobrimos, então. Ivor, você parece muito bom identificar o, as estradas do leste. Vamos, vamos voar.

Michael:  Então, a gente chegou no lugar 

Paulo: Certo, vocês encontram também uma região enevoada. 

Michael: Eu acho que a gente já viu isso antes. Eu vou rolar a percepção do Galinha. Deu 30 Paulo. 

Paulo: Nossa, foi um crítico. O Galinha percebe não um, mas o cheiro de vários corpos decompostos. Ele percebe a esquerda de vocês, há um rio, que todos esses devem ser os focos das pessoas desaparecidas. 

Carol: Aí, a gente faz um teste de medicina. 

Paulo: Marva e Nina, vocês perceberam que essa pessoa não possui nenhum sinal visível de ferimento, mas que essa morte aparentemente foi provocada por magia. 

Thais: E não tem nada visível nele Paulo, nada assim, queimado ou apodrecido de magia, né? Não apodrecido a composição, tem pra gente ver que tipo de magia que foi? 

Paulo: É, parece ser algum tipo de magia de veneno que isso, algo como uma névoa venenosa ou coisa do tipo. 

Thais: Ah, e a Nina respirando essa névoa que tem em volta de nós, ela consegue perceber se ela é venenosa? 

Paulo: Consegue, mas essa não é, é só uma neblina aparentemente normal. 

Thais: Ela respira fundo aliviada. Parece que Marva está tentando identificar mais informações, eu não entendo muito de magia. 

Paulo: Marva, você não consegue perceber nada a mais além do que já tinha sido descoberto pela Nina. 

Carol: Tudo bem, vamos ver os outros corpos. Vamos atravessar a ponte. 

Michael: Eu vou rolar a percepção na ponte, só por segurança. 

Yara: Eu vou furtivamente para ver se tem ameaças pra cá e eu tô encontrando corpos. 

Paulo: Ivor, você não percebeu nada a mais. 

Michael: Essa é uma ponte extremamente segura pra mim. 

Paulo: Você não percebeu nada de particularmente anormal, somente um corpo à sua frente. 

Carol: É, muito normal isso.

Michael: Eu vou rolar então pra ver se tem algo a mais sobre o corpo. Talvez algum rastro, alguma evidência do que atacou ele. 

Paulo: Bom, você não percebe sinais de luta. Na verdade, parece que essa pessoa teve uma morte súbita. 

Michael: Aparentemente, o que é que matou esses caras não precisou fazer nenhum esforço pra isso. 

Thais: Parece que foi veneno também, como o anterior? 

Paulo: Sim, parece que foi veneno. 

Thais: Vamos uma volta rápida nesse local e precisamos pensar quem, quem seria capaz de fazer algo assim, quem teria uma magia de veneno tão poderosa? 

Michael: Aparentemente, mais pra cima tem mais corpos. 

Carol: Foram quatro até agora. 

Thais: A Nina, ela vai tá vendo se ela encontra um anel de duque, tá? Pra ver qual que é o duque. Então, se ela tiver perto de um corpo, ela vai dar uma olhadinha nisso. 

Paulo: Até o momento, nenhum desses corpos foi do duque. 

Michael: E para cima, nós vamos. Eu pergunto pro galinha se ele não consegue detectar mais nenhum corpo. 

Paulo: Ele sente a presença de um corpo no rio. 

Michael: Pois vá pra lá, meu filho. 

Paulo: Mas ele se recusa a entrar na água. 

Michael: Como eu adoro esse filha da mãe.

Thais:  Nina respira resignada assim e coloca as patinhas dentro d’água.

Paulo: Vocês estão ouvindo o ruído da cachoeira logo à frente. E uma correnteza forte empurrando vocês pra trás. 

Thais: Cuidado, pessoal. Vamos, talvez, pegar uma corda e nos amarrarmos. Pode ser que a cachoeira nos leve. A Nina atira de novo na corda. Amarra na cintura dela e entrega aí pra pras pessoas. 

Michael: Nina, você tem certeza que você quer ir pra frente? Algo me disse que você vai se molhar ainda mais lá. 

Thais: São coisas necessárias para que se cumpra o meu dever. Talvez um de vocês com mais habilidades, consiga ir pelas pedras lá em cima, mas eu acho que aguento a correnteza. 

Michael: Então vamos todos. 

Paulo: Nossa, você conseguiu, você avançou até chegar na cachoeira e só resta você debaixo da queda d’água. Vocês encontram o último cadáver.

Carol: Meu Deus, tá bem ventilado. 

Thais: Cuidado que pode haver outro espectro aqui por perto, pessoal, fiquem preparados. Não seremos surpreendidos dessa vez. E aí, a Nina se aproxima do cadáver para investigar ele, pra ver se ele tem o anel de duque e se aparentemente ele foi morto por veneno. 

Michael: Enquanto isso, eu grito pelo galinha: “pula na pedra, ô filha da mãe”. 

Paulo: É, Galinha tentou subir na pedra, mas não rolou. Ele saiu escorregando para baixo. 

Michael: Filha da mãe inútil. Marva, você consegue vim aqui ver o corpo? 

Carol: Vou rolar uma percepção.

Paulo: Você analisa o seu entorno e percebe que ele é o duque, você consegue ver o anel no dedo dele. Diferente dos outros, ele não foi morto por magia, mas ele foi atacado com uma arma. E você percebe que a sua esquerda, há também uma outra peça de cavalo de madeira. 

Michael: É, eu vou rolar a percepção pra tentar achar algum rastro do agressor. Percepção, não, survival

Paulo: Você não consegue perceber nenhum sinal de quem foi o agressor e pra onde ele foi.

Thais: São muitos corpos, talvez nós devêssemos pedir para alguém do castelo fazer os devidos ritos desses corpos ao invés de passarmos mais tempo aqui. Precisamos descobrir quem é que fez isso, afinal. Será que a rainha teria alguma ideia se levarmos as peças de xadrez pra ela? A Nina fala isso levantando a peça de xadrez. Será que ela tem algo de especial? E aí, ela levanta do nível dos olhos de todo mundo pra que todo mundo possa ver. Será que é mesmo na peça de xadrez? 

Yara: Talvez seja algum objeto encantado que na verdade tá camuflado. 

Paulo: Você consegue perceber que há uma estranha escrita, uma peça de xadrez. 

Thais: Isso significa: “em quatro pontos cardeais na noite iluminada” Na noite iluminada? Que será isso? 

Carol: Será que a mensagem se completa com todas as peças? 

Thais: Acho, então, que deveríamos nos apressar e voltar para o lado da rainha, antes de qualquer coisa, talvez, seja ela o próximo alvo? 

Carol: Eu voto para que a gente defenda o rei, porque essa é a nossa missão. 

Thais: Bem, então, eu acho que devemos ir até o rei essa noite e conforme for, vamos amanhã cedo buscar outro cavalo. O que acham? 

Carol: Sim, concordo. 

Michael: Por mim, tudo bem. 

Paulo: Certo, vocês rumam para o norte, na estrada mais rápida para chegar até a cidade real. Já está sendo uma noite com uma bela lua cheia, vocês vão falar diretamente com a rainha. Ela questiona vocês o que vocês descobriram aí, porque vieram pra cá. 

Thais: A Nina faz uma reverência: majestade, nós encontramos os corpos dos dois duques. Ambos tinham uma pequena peça de xadrez ao lado deles, dois cavalos, no caso, e em uma delas, nós vimos essa mensagem: em quatro pontos, cardeais na noite iluminada. Imaginamos que outra pessoa pudesse ser atacada essa noite, talvez o outro Duque, o Duque do Leste, ou talvez o rei e como nós prometemos proteger o rei, resolvemos vir aqui por precaução.

Paulo: Certo, vocês descobriram o que estava escrito no outro cavalo? Não? 

Michael: Não deu tempo de ir lá pegar ele. 

Thais: Nós iremos lá amanhã cedo, queríamos garantir que nessa noite o rei terá pessoas ao dele para protegê-lo. E além disso, vimos que muitas pessoas da comitiva de um dos duques foram mortas com veneno, algum tipo de magia. A senhora por acaso conhece alguém que poderia ter feito esse tipo de coisa? Talvez alguém que jogue xadrez ou goste xadrez e tenha poderes mágicos? 

Paulo: Não conheço muitos homens que tenham todas essas habilidades. A especulação mais óbvia que eu tenho é que poderia ser alguém do império. Vou chamar uma reunião junto ao Salazar e ao próprio rei para discutirmos esses pontos. 

Michael: No meio tempo eu vou fazer algo muito importante, amarrar o Galinha. 

Paulo: Um oficial vem chamar vocês para se juntarem aos monarcas no no salão. 

Carol: Só lembra de não entregar o cavalo a ninguém.

Paulo: Vocês encontram mesas com bastante comida.

Carol: Humm.

Yara: Não falei que ia rolar uma boia?

Paulo: O rei se dirige a vocês e questiona: “O que vocês trazem de informação sobre o desaparecimento dos duques?”

Thais: A Nina termina de engolir assim , enquanto ela faz a reverência, ela engole o restinho da comida e ela vai repetir o que ela tinha falado pra rainha. 

Paulo: O conselheiro, olha para vocês e questiona: “Vocês não examinaram o primeiro cavalo?”

Thais: Olha, é que quando nós encontramos uma peça de xadrez em algum lugar, não necessariamente nós achamos que vai ter uma mensagem nela, não foi, exatamente, a primeira ideia que nós tivemos, mas se vocês tiverem mensageiros muito rápidos e enviar alguém para ir até o castelo do Oeste buscar o cavalo, podemos ter essa, essa informação mais rápido, nós pensamos em ir até lá, apenas amanhã de manhã, imagino que a segurança do rei seja prioridade? 

Paulo: O rei então se dirige a vocês e fala: “Ainda essa noite enviaremos alguém para buscar a peça”.

Thais: E se nos permitir, gostaríamos de ficar perto de sua majestade, caso algum assassino se aproxime nós lutaremos bravamente ao seu lado. 

Yara: Eu me aproximo do conselheiro, começo a conversar com ele: “Senhor Salazar, na última lua cheia, o senhor estava no castelo também?”

Paulo: Sim, estive o tempo todo aqui no castelo, servindo a vossa majestade. 

Yara: O senhor tem conhecimento de alguém no reino que conheça bastante de magia? 

Paulo: Existem algumas pessoas, mas particularmente neste reino, a magia não é algo tão difundido. 

Yara: Se não é algo tão difundido também, não é algo que vai usar pra sair matando por aí. Então nós poderíamos fazer uma espécie de prova para descobrir quem desses poucos conhecedores da magia poderia ser uma ameaça para o rei. Nós não poderíamos fazer uma espécie de jantar para eles e mantê-los todos numa mesma noite? 

Paulo: Essa noite é impossível, algumas dessas pessoas estão do outro lado do reino, eles levariam pelo menos cinco dias pra chegar aqui. 

Michael: Uma lista de nomes dos especialistas em ilusão, talvez já seria o suficiente pra gente continuar. 

Paulo: Certo. Mas devo avisar vocês que o conhecimento de que o Império Iriniano tem divisões de magias de guerra. Eles tem inclusive espiões com habilidades arcanas. 

Michael: Anotado. 

Carol: Eita, chegou alguém. 

Paulo: Chegou um mensageiro do leste, aí nessa altura já passava da meia-noite. E o mensageiro veio correndo completamente suado e cansado e ofegante ele disse: “senhor, o leste caiu e o duque foi morto!”. 

Yara: Deixaram algum objeto próximo dele? Algo como uma peça de xadrez? 

Paulo: Tivemos que evacuar o castelo, eles tomaram Pérola, mas a morte dele aconteceu antes da invasão. 

Yara: Como ele morreu? 

Paulo: Ele foi encontrado no poço do castelo, não houveram testemunhas sobre a morte dele. Acreditamos que tenha sido obra de algum tipo de assassino do império que consiga se infiltrar na Fortaleza. 

Michael: Ah, então pelo menos a gente acertou que alguém morria hoje. 

Paulo: O Rei dispensa vocês, imediatamente, após isso, ele conversa junto com o conselheiro e vocês conseguem ouvir ele falando sobre convocar o exército e marchar pro leste. O rei informa, dizendo a vocês: “Vamos amanhã à tarde, pela manhã, vamos reunir todo o exército e marchar logo após o almoço, para formar uma cinturão de defesa na região leste”. 

Paulo: O rei, ele está em seus aposentos, vocês ficaram de guarda em vários pontos estratégicos no castelo próximo do do do rei, mas nada aconteceu, foi uma noite tranquila. O rei passa a maior parte da manhã em reuniões com os generais do exército para traçar estratégia junto com o conselheiro, também, enquanto vocês ficam de guarda do lado de fora da sala. E numa conversa o conselheiro, ele diz para vocês seguirem a cavalo em volta da carruagem do rei. O conselheiro irá junto com o rei.

Thais:  Vocês acham melhor nós acompanharmos, realmente, o rei e o exército ou ficarmos aqui com a rainha para protegê-la? 

Michael: Eu creio que o rei será alvo agora? É uma conexão direta entre o Norte e Leste? O 

Paulo: Norte e Leste fazem fronteira. 

Michael: Eu acho que o melhor que a gente faz agora é fazer a escolta do rei, considerando que é uma grande quantidade de homens que estão partindo, eu acho que vai ser bem difícil mesmo pruma, uma equipe pequena de assassinos passar despercebida. Não é uma chance minúscula, mas dentre os riscos que a gente tem que correr agora, eu acho que essa é a solução de menor risco que a gente tem. 

Paulo: Antes de vocês saírem, chega o mensageiro trazendo a peça que vocês tinham encontrado. 

Thais: A Nina olha a peça, deixa ela cair no chão. Ah, acho que meus dedos estão dormentes. Alguns de vocês conseguem ver se encontram algo nela?

Paulo: Ivor, você consegue perceber que é um texto escrito na peça, mas ele é de difícil leitura. 

Yara: Eu consigo ler? 

Paulo: Drill, você consegue ler o texto. 

Yara: Quatro cavaleiros, abrem o portão, com o sangue de quatro reis. Então, o rei vai ter que ser morto primeiro? Portão de onde? 

Michael: Parece ocultismo pra mim. 

Paulo: Vocês percebem que, na verdade, cada um dos cavalos são de cores diferentes. 

Yara: Tem alguma possibilidade dessas peças juntas, formarem algum tipo de chave? 

Paulo: Talvez.

Yara: Eu vou procurar o conselheiro e eu vou conversar com o conselheiro usando intimidação. Pra ver se consigo fazer com que ele solte a língua, basicamente. 

Thais: A Nina viu que a Drill foi falar com o conselheiro, mas ela ficou com receio que a se esquecesse de algumas informações no meio da conversa, então a Nina aproveita e mostra que ela tá segurando o machado, né? Mas sem sacar o machado, senão ela vai ser presa provavelmente, mas ela tá segurando o machado, olhando com uma cara muito feia e aí quando a Dri termina de falar, a Nina ficou completa. E com certeza nós atacaremos quem quer que tente encostar no rei 

Paulo: Bom, existem muitos cavaleiros aqui, a gente está rodeado de cavaleiros. 

Yara: Tá, eu vou chegar e vou catar esse conselheiro pelo clarinho e colocar ele pertinho da parede. E vou chamar a Nina junto comigo e dizer o seguinte, então, nós vamos ficar aqui coladinhos com você na parede, esperando o que que vai acontecer. Se você tiver alguma informação importante pra passar pra gente, é agora ou nunca. 

Thais: Você, por um acaso, consegue convencer também o rei a adiar essa invasão e não ficar fora dos muros do castelo na noite de lua cheia?

Paulo: Acho difícil quando o rei coloca uma coisa na cabeça, não há quem tire. Vocês partem rodeando a carruagem onde vai o rei e o conselheiro. 

Thais: Drill, será que você com toda a sua lábia não conseguiria ir lá dentro da carruagem? Contando histórias, ou sabe-se lá, pra ficar de olho nesses dois? 

Yara: Beleza. Vamos lá. 

Paulo: Você bateu na porta da carruagem e convenceu o cara que guiava a carruagem a te deixar entrar e pular de lá pra dentro. Ele te permite, você percebe que a carruagem está vazia. 

Yara: Gente, a carruagem está vazia! Ferrou, não faço a menor ideia de onde o rei está. Ou ele está no castelo, ou ele saiu disfarçado no meio dos soldados sem que tenham visto. 

Thais: Talvez tenham tirado ele daqui como a magia também, vamos olhar dentro da carruagem e ver se encontramos algo, quem de vocês era capaz de detectar magias mesmo? Ou apenas eu conseguia fazer isso? Eu não me lembro mais, acho que a doença da Drill está passando para mim. 

Yara: Eu posso dissipar a magia. Eu também tô esquecendo disso. Calma, eu tô tentando lembrar.

Carol: Eu posso detectar magia, eu não posso? Eu quero investigar se dentro da carruagem, tem mais uma peça de xadrez. 

Paulo: O Galinha, rolou percepção?

Michael: Isso. 

Paulo: Galinha não percebeu nada. 

Yara: Então, vou jogar com isso. Vinte. 

Paulo: Você sente uma certa nuvem, que é comum em magia de teleporte.

Carol: Quero fazer um teste de percepção para saber se tem alguma peça de xadrez no na carruagem. 

Paulo: Você não encontra nenhuma peça de xadrez na carruagem, mas você encontra um mapa. 

Carol: Ai, esse pessoal sequestra os outros e deixa o mapa.

Thais: Vamos ver o mapa. Tem algum curso de água no mapa? 

Paulo: Existem cursos de água, na verdade. Mas mais importante, existem pontos marcados no mapa que coincidem com os pontos cardeais do reino. 

Thais: São os castelos? 

Paulo: Não os castelos, mas os pontos mesmo. O ponto cardeal do Sul ficava a leste do castelo do Sul, enquanto o ponto cardeal do oeste ficava a norte do castelo. 

Thais e Yara: Bom, e qual é o ponto cardeal do norte? 

Paulo: O ponto cardeal do norte está marcado em uma montanha e as estradas formam uma espécie de círculo. A forma como as estradas se interligam, elas formam certos padrões. 

Michael: Eu acho que nós deveríamos ir até essa montanha.

Paulo: Essa montanha cai no Monte Artorius. A Norte do Palácio. 

Michael: Quanto tempo a gente chega lá com os cavalinhos? 

Paulo: Vocês vão chegar ao anoitecer se vocês partirem agora a toda velocidade. 

Yara: Vamos partir a toda velocidade porque o anoitecer vai trazer a lua. 

Thais: A Nina vai só antes falar com quem estiver no comando do Exército que “o rei não tá pra avisar o que aconteceu e dizer que o exército deve marchar pro norte também, para proteger o castelo e a rainha, enquanto nós vamos atrás do rei, e que nós vamos nos encontrar com eles depois”. 

Paulo: O general discorda da Nina, ele acha que é melhor continuar seguindo a leste. Para formar uma, uma linha de defesa no antes que o império cruze o reino. 

Michael: Eu posso tentar os fazer um cheque de animal handling pra dar um motivada nos cavalo? 

Paulo: Pode. 

Thais: Mas antes de eu sair, eu vou querer tentar persuadir o cara, eu vou falar,” não, mas o rei não está mais aqui e ele vai precisar de você no norte”. Tirei vinte e cinco. 

Paulo: Tá, Nina, você consegue persuadir ele, ele ordena o exército voltar pro Palácio. Ivor, você consegue motivar os cavalos e eles partem a toda a velocidade em direção ao ao norte. 

Michael: Opa, upa upa cavalinho. 

Paulo: Ao anoitecer, vocês chegam no Monte Artorius e começam a subir a estrada. Enquanto isso, a lua está nascendo. 

Thais: Tem algum atalho que você consiga ver nesse lugar, Ivor? 

Paulo: Pode enrolar a sobrevivência.

Michael: Acerto crítico.

Thais: Nossa, tem um atalho pelo ar. 

Paulo: Vocês conseguem achar um atalho perfeito, onde vocês chegam no topo do monte, em menos de meia hora. Vocês chegaram num cruzamento de quatro estradas. Porém, a frente de vocês, aparentemente, é um precipício. 

Carol: Eu quero dissipar a magia. 

Michael: E pra variar, eu rolo a percepção do Galinha. 

Paulo: Galinha percebe que isso é tudo mentira. 

Carol: Então, a gente pode só simplesmente fazer contato. 

Thais: Talvez deveríamos ir em silêncio, o que acham? Talvez as pessoas que se movam mais em silêncio possam ir a frente e eu fico um pouco por aqui, porque eu faço muito Paulo, a Nina vai tentar ir pelo outro lado pra não chamar atenção pros coleguinhas, tá? Porque ela faz muito barulho. 

Paulo: O rei está sob sono profundo, e próximo dele está o Salazar. Agora vocês vão enfrentar ele. Vocês precisam se aproximar. Furtivamente. 

Yara: Ok, então eu vou atacar. Vamos lá.

Paulo: Você vai por trás dele, mete uma faca nas costas dele, causando quinze pontos de dano. Um ferimento profundo nas costas. 

Michael: Eu gosto que aqui a gente é pouca conversa e isso aí mesmo, mete a faca. 

Paulo: Todo mundo vai rolar a iniciativa, ele está ciente de todos vocês. 

Paulo: Marva sua vez, o que você faz? 

Carol: Eu tenho alguma vantagem de estar na lua cheia e jogar um raio lunar?

Paulo: Não, vai funcionar igual. 

Carol: Mas eu quero tentar mesmo assim. 

Paulo: Uma luz pálida começa a iluminar em volta do Salazar e ele começa a ser consumido por chamas prateadas. 

Thais: A Nina está andando aqui no movimento dela, que são seis quadradinhos, ela anda até sete, né? Aí ela chega aqui, do lado do do cara, ela saca o machado e fala: para destruir você, seu maldito! E ela vai bater nele com o machado. Meus céus, crítico. Então, eu uso,qual é o nome? Eu sempre esqueço, maldição… Divine Simite! É isso! Eu vou smitar ele agora, é que é 2d8, só que aí é 4d8, né? Porque foi crítico. Então, vinte e dois, mas dezenove dá… Quarenta e um. A Nina ergue o machado e conforme ela grita o nome de Hindel ela fala: Ilumina meu caminho para a glória! E baixa o machado dela com um rastro de arco-íris atrás, assim. E aí, ela volta com o machado pelo outro lado e bate de novo. Só mais um pouquinho. 

Paulo: Salazar profere palavras mágicas. Então, o círculo mágico se forma numa área de dezoito metros ao lado dele, pegando todo mundo nesse raio. 

Yara: Nossa, cadê a porra da minha vitalidade aqui, que. 

Paulo: Me desculpe, mas você sofreu trinta e seis pontos de dano, Marva já sofreu trinta e seis pontos de dano e Ivor, você sofreu metade de trinta e seis. 

Yara: Pois é, vou usar vitalidade falsa para me esconder. 

Paulo: Você ganhou sete pontos de vida. 

Michael: O quão ridículo é o Galinha tentar puxar o rei?

Paulo: Você pode tentar, é um teste de atletismo. 

Michael: Pois vamos tentar exatamente isso. Eita, deu vinte e três. 

Thais: Tá louco? Que Galinha!

Yara: É realmente um velociraptor.

Michael: Vou lançar a lança. Vou conjurar golpe constritor, como segundo nível e agora lanço. 

Paulo: Então, você causa oito pontos de dano, pelo menos dezesseis pontos de dano a ele e ele faz um teste de força. Ele falhou no seu teste de força. Agora, você tirou a lança das lanças, saíram vinhas agarrando o bruxo, ele está preso, ele não pode se mover até que seja bem-sucedido em um teste de força. 

Carol: Sou eu? 

Michael: Desce a porrada, pessoal. Mas desce mesmo!

Carol: Então, eu posso me transformar num crocodilo. 

Paulo: O crocodilo dá uma bela duma mordida na perna pra Salazar, mas não pega com tanta eficiência, só arranca uma lasquinha. 

Thais: A Nina vai erguer o machado e bater no cara de novo, porque é isso que ela sabe fazer. E eu vou erguer o machado mais uma vez e torcer pra que essas vinhas me ajudem novamente. Aê!

Paulo: O machado entra na cabeça dele, rachando o crânio dele. 

Thais: Hindel protegerá esse reino! E aí, a Nina olha pro lado, esse rei. Acorde o rei, salvem o rei. E a Nina vai correr pra curar a Drill, porque ela sabe que amar vai ser capaz de curar a si mesma. Ah, a Nina cura vinte pontos com lionhands

Paulo: O rei acorda com uma baita dor na bunda se perguntando, onde estou, o que aconteceu? 

Yara: Oi, seu conselheiro te deu um chute na bem. Relaxa, tá tudo bem. 

(Risos)

Thais: Ladinos, terríveis..

Michael: A risada foi dentro do jogo também. E eu só confirmo com a cabeça. 

Thais: A Nina disse, fala em conjunto: o importante que o senhor precisa saber agora é que você está salvo. E o reino também. 

Paulo: Muito obrigado, meus heróis. 

Thais: A Nina vai pegar o cavalo, que o Salazar tava colocando perto do rei, ela vai dar uma olhada pra ver se ela enxerga algo escrito nele. 

Yara: A Drill vai dar uma olhada nos bolsos do Salazar para ver se tem alguma coisa interessante. 

Paulo: Drill, você consegue encontrar uma gema de visão, um anel de armazenar magia e uma capa do saltimbanco. 

Michael: Rola a percepção do Galinha. 

Paulo: O galinha também percebe que está acontecendo um eclipse lunar. 

Thais: Então depois da gente colocar uma almofadinha embaixo da bunda do rei pra não doer tanto assim, a gente volta pro castelo, é isso? Vamos encontrar a rainha? 

Paulo: Bom, vocês voltam ao castelo, eu recebi pela rainha, que fica muito feliz de vocês terem conseguido salvar o rei. Muito obrigado, heróis, diz o rei. O reino tem uma dívida muito grande com vocês. Por isso, lhes consideramos o título de nobreza a todos vocês de Barão e Baronesa e terão Passaporte Livre por esse reino. Sempre que vocês precisarem de alguma coisa, podem falar comigo. Tome aqui, diz ele entregando um saco de ouro a cada um de vocês. 

Carol: Ouro? 

Yara: Uma ladina amiga do rei? Hmm

Paulo: E com isso termina a nossa aventura.

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Equipe Introvertendo Escrito por: